COLAR DE TIRIRICA | KRAHÔ
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R$ 371,00
Os colares, gargantilhas, brincos e pulseiras Krahô são verdadeiras biojóias.
São feitos pelas mulheres com linha de tucum ou nylon, sementes de tiririca (acà), cabeça de formiga (hômjīre hy), pororoca (pãmrehy) e miçangas (kēnre). São peças utilizadas tanto nas festas rituais quanto no cotidiano, para enfeitar mulheres, homens e crianças.
Sua produção é extremamente detalhada e trabalhosa, desde a coleta na mata ao processamento na aldeia. Para se ter uma ideia, cada semente de tiririca é furada manualmente, uma a uma; isso depois de ser tratada em água (onde germina), destacada do broto, torrada com areia quente, cozida e secada ao sol. A tiririca é a semente do capim navalha, altamente cortante, o que torna o processo ainda mais demorado e perigoso.
Os desenhos são capturados de vários animais, plantas e outros seres da natureza, são reproduzidos a partir de diversas variações, enquadramentos e perspectivas. A diversidade dos desenhos reflete a criatividade, a individualidade e a diferença do pensamento de cada artesã.
Elas foram produzidas pelas mulheres artesãs da Aldeia Pedra Branca no estado de Tocantins e apoia o trabalho de 150 artesãs e 20 artesãos.
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Sobre a Rede Multiétnica
A Rede Multiétnica é um projeto de fortalecimento da produção artesanal, artística, extrativista e alimentar de povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
Vinculamos associações, projetos e comunidades por meio de relações éticas e transparentes.
Povo Krahô
O Povo Krahô habita o Cerrado brasileiro, a Terra Indígena Krahô foi demarcada em 1950, nos municípios de Goiatins e Itacajá, uma área de 300.000 hectares, considerada a maior área contínua de Cerrado preservado em nosso país.
Sua produção artesanal tem raízes culturais históricas e atualmente constitui uma importante fonte de renda para as comunidades. Diariamente, artesãos produzem colares, gargantilhas, brincos, pulseiras, bolsas e cestos.
Os artesãos Krahô coletam e transformam as sementes e fibras vegetais do Cerrado em ornamentos que conferem beleza e potência aos corpos, cantando e dançando junto com aqueles que os incorporam. Este saber é transmitido através de gerações, desde métodos de coleta, considerando a época, o local e o manejo adotado.
O Centro Cultural Kàjre representa os artesãos da aldeia Pedra Branca, onde tem sede e atua desde 2012 na organização do manejo sustentável dessas matérias-primas e na comercialização de peças prontas. Todos os recursos gerados nessa atividade são revertidos em trabalhos que objetivam segurança alimentar, ambiental, cultural e sustentabilidade econômica, pilares imprescindíveis para aquilo que os Krahô consideram como "viver bem".